Com a chegada do inverno e do clima seco, instala-se também a temporada oficial de casos de gripe. Nesse sentido, é importante atentar-se aos dois principais tipos da doença: influenza A e influenza B. Apesar de a primeira ser mais comum, a segunda também precisa de atenção.
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Com informações da “Women’s Health”, entenda o que é a influenza B, seus sintomas, tratamentos e como a condição se diferencia da influenza A.
Influenza A X Influenza B
Influenza A: “A influenza A é uma cepa mais comum e de mudança mais rápida do vírus da gripe”, destaca a médica Kavita Shanker-Patel, explicando que essa é a razão pela qual ela se espalha com tanta facilidade e tende a ser a cepa dominante durante a temporada de gripe.
Essa condição possui subtipos classificados com base na combinação de duas proteínas encontradas na superfície do vírus: hemaglutinina (H1-H18) e neuraminidase (N1-N11). Segundo Kavita, os dois principais subtipos A circulantes em humanos são A(H1N1) e A(H3N2).
Influenza B: A gripe B é normalmente menos comum e muda mais lentamente. Ela é classificada em duas linhagens: Victoria e Yamagata, como explica a médica, que observa que, com a influenza B, as pessoas podem ser contagiosas dias antes do início dos sintomas.
Outra diferença entre as cepas é que a influenza B é encontrada apenas em humanos, enquanto a influenza A pode ser encontrada em outras espécies, como pássaros e porcos.
Influenza B: sintomas e tratamentos
Os sintomas de influenza B são semelhantes aos da influenza A, com algumas distinções. Dentre eles, incluem-se febre, calafrios, tosse, dor de garganta, coriza, dor no corpo, dor de cabeça, fadiga, vômitos e diarreia.
Os métodos de tratamento mais comuns são:
• Medicamentos antivirais: ajudam a diminuir a duração dos sintomas e podem prevenir complicações;
• Anti-inflamatórios: ajudam a controlar a febre e outros sintomas;
• Descanso e hidratação.
Contudo, é imprescindível consultar um médico para avaliar o quadro e confirmar o diagnóstico.
Como se proteger da gripe
Para se proteger de todas as cepas, a melhor solução é a vacina da gripe. Dessa forma, você ainda poderá contrair a doença, mas terá chances reduzidas, protegerá os grupos de pessoas que não podem tomá-la por questões médicas e provavelmente não precisará ser hospitalizada por conta dela.
Além disso, garantir boas práticas de higiene e prevenção (como o uso de máscaras fora de casa, por exemplo) também é indispensável. Evite contato com pessoas infectadas, cubra suas tosses e espirros, lave as mãos com água e sabão, evite levar a mão ao rosto e procure desinfectar superfícies ao longo do dia.